da janela vejo a lua,
o show continua,
ninguém vai morrer
sigo com a alma nua
sonhando que a rua
sonhe em me ter
eu sei bem que mãe e pai
são pessoas que iguais
não são fáceis de achar
mas minha liberdade presa
planeja a surpresa
de se libertar
há em mim a gratidão,
meu deus sabe que eu não
ouso reclamar
sigo também com alegria,
como o sol: no dia,
sem ela, não dá
mas nada disso quer dizer
que eu queira esconder
o que sinto por dentro
me pesa um angústia forte,
idealizo a sorte,
choro em pensamento
quero ir embora, embora queira ficar
e choro como se em mim houvesse o mar
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