Enjoei do meu coração
E lancei-o ao mar
Bem em meio a uma corrente
Que não o deixe mais voltar
Está lá, preso
Na estreita teia das lembranças
Ansioso por outro começo,
Cheio de tolas esperanças
Deixo o luar se confundir
Com a própria lua
Deixo também a história
Onde sou somente tua
E que o vento a leve, enfim
Por todo canto em que ele passar
O abraço, quero pra mim
"Para sempre", deixo pra lá
Deixo meu coração em um baú
Escondido no fundo do mar
E para encontrar o dito tesouro
Há que ser nobre como a filha de Iemanjá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário